Beato Hilarião, sacerdote e mártire
12 de junho, memória facultativa1
P. Hilarião Januszewski nasceu em 11 de junho de 1907 em Krajenki (Polônia) e recebeu o nome de Pawel. Ele foi educado de maneira cristã por seus pais Martin e Marianne.
Depois de frequentar o internato em Greblin (onde sua família morava desde 1915), continuou seus estudos no Instituto Suchary, que mais tarde abandonou devido a problemas financeiros da família. Nesse meio tempo, sua família se mudou para Cracóvia, onde ele continuou seus estudos e entrou para a Ordem Carmelita em 1927. Depois de concluir seu noviciado em Lviv, fez sua profissão simples em 30 de dezembro de 1928. Ao final de seus estudos filosóficos em Cracóvia, foi enviado para o Colégio Internacional Santo Alberto, em Roma. Foi ordenado sacerdote em 15 de julho de 1934. Tendo obtido o título de professor de teologia e o prêmio destinado aos melhores alunos da Academia Romana de São Tomás, retornou à Polônia para o Convento de Cracóvia em 1935.
Assim que retornou à Polônia, foi nomeado professor de Teologia Dogmática e História da Igreja no Instituto da Província Polonesa em Cracóvia. Em 1º de novembro de 1939, o Pe. Eliseo Sánchez-Paredes, Provincial, nomeou-o prior da comunidade. Naquela época, a Polônia havia sido ocupada pelos alemães por algumas semanas. Um ano depois, os invasores decretaram a prisão de vários religiosos e padres. Em 18 de setembro de 1940, quatro frades foram deportados do Carmelo de Cracóvia pela Gestapo. Em dezembro, quando outros frades foram presos, o padre Ilarione decidiu se entregar em troca de um frade mais velho e doente. Daquele dia em diante, começou seu calvário. Foi enviado para a prisão de Montelupi (Cracóvia), para o campo de concentração de Sachsenchausen e, em abril de 1941, para o campo de concentração de Dachau. Lá ele foi um exemplo de vida de oração, encorajando os outros e inspirando confiança em um futuro melhor. Junto com outros carmelitas, inclusive o Beato Tito Brandsma, ele se reunia com frequência para orar.
Enquanto isso, no campo de concentração, no barracão 25, o tifo era galopante. Para ajudar os doentes, 32 padres se apresentaram às autoridades do campo. Alguns dias depois, o Pe. Ilarião Januszewski juntou-se a eles espontaneamente. Seu apostolado durou 21 dias, pois infectado pelo tifo, ele morreu em 25 de março de 1945, poucos dias antes da libertação do campo. Seu corpo foi queimado no crematório em Dachau.
P. Hilarião Januszewski foi beatificado por João Paulo II em 13 de junho de 1999, durante sua viagem apostólica a Varsóvia, Polônia. Nessa ocasião, o Papa beatificou 108 mártires poloneses da Segunda Guerra Mundial, vítimas da perseguição nazista.
Oração: Deus Pai todo-poderoso, que destes aos bem-aventurados Hilário e Afonso Maria, a graça de combater até darem a vida pela fé, concedei que a sua intercessão nos ajude a suportar a adversidade por vosso amor e a caminhar corajosamente para Vós, fonte da verdadeira vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
- Fonte: https://www.ocarm.org/it/item/113-b-ilarione-januszewski-sacerdote-e-martire ↩︎
